quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

Tá na biografia.


Foi duro praquele moleque de 5 ou 6 anos ver o pobre passarinho, filhotinho ainda, morto no chão. A preocupação dele depois do fato, e da constatação de que na beirada do telhado estava um ninho de pardais e a mãe estava lá a postos com outro filhote, foi a de confeccionar com suas próprias mãos um pequeno travasseiro de retalhos, alcochoá-lo bem com jornal picado e amassado. Foi até o local e colocou-o onde ele supos pudesse cair o outro filhote, caso a infelicidade acontecesse. Isto tudo aconteceu pela manhã e la pelo meio da tarde a surpresa:

o outro filhote havia caído justamente encima do travesseirinho. Íncrível, o garoto havia salvo o filhote!!!

Depois disso ele conheceu a história de S. Francisco e até ganhou algumas estátuas deste santo de parentes e amigos. Sempre que esteve próximo de alguma imagem do santo, tentei fotografá-lo, como uma brincadeira evidentemente, mas sobretudo em valorização ao instinto preservacionista que o Mateus, nosso herói, sempre demonstrou.

A proximidade com a cabeceira do Rio São Francisco nos levou várias vezes à sua nascente, e a figura do santo como ecologista, nos levaram a sempre nutrir a vontade de executar este projeto que ora tentaremos levar a cabo.

Fica aí uma foto da primeira "moto" do Mateus, como homenagem a meu grande amigo que, por concidência, é meu filho.

Um beijo do véio.